terça-feira, 29 de outubro de 2013

Da minha forma de amar...

Do amor não se extrai egoísmo, não há rancor, não há falta de perdão.
O amor não é talvez o que tudo supera, mas daqueles que atrai da forma mais veroz a vontade de sentir-se bem com o outro. 
Não existe ´´de todos os amores´´, existe ´´o amor´´, de resto tudo é coleguismo ou amizade informal.
O amor envolve amizade, não há falsidade.
Não há arrogância, há talvez ignorância.
Há liberdade, há cumplicidade.
Da felicidade, é o amor!
´´A felicidade só é real quando é compartilhada´´  A. Supertramp (´´compartilhada´´)
 
  "Sentimos que aqui nas cercanias quase só nós praticamos esta nobre arte, muito embora, para usar de franqueza, a maioria dos citadinos, a julgar pelo que afirmam, gostariam de, como faço, caminhar de vez em quando, mas não podem. Nenhuma fortuna é capaz de comprar os requisitos lazer, liberdade e independência, que são essenciais nesta profissão."
 Thoreau, H. D. - Andar A Pé

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Andar a pé- Thoreau

Reflexões sobre um panorama em que a floresta seria um centro, o grande centro da liberdade. Caminhar sobre ela sim traz a verdadeira noção de harmonia... Como um raio em que os negócios do dia-a-dia ficam na superfície, negócios esses que representam o homem que consome o próprio bem ao homem!
Mas e essa superfície, esses ´´negócios´´ do cotidiano, tem que fazer parte de tudo? É necessário que se ande por eles para chegar até ´´a floresta´´, o lugar da caminhada profunda, dos caminhos que conduzem aos ares puros, à essência da liberdade? Acho que sim, mas lá chegando, no profundo, na floresta, nenhuma recordação deve se levar? Permitir o novo entrar, mas nunca deixar as memórias que te construiram, assim pretendo sentir!

quarta-feira, 17 de julho de 2013

I believe in miracles. I believe in a better world for me and you. Oh, I believe in miracles. I believe in a better world for me and you.

Felicidade. Ser feliz não implica necessariamente em estar feliz a todo momento. Vai além, muito além... É mesmo em meio a toda efemeridade dessa vida ser capaz de parar em seus 30 segundos, aqueles que são só seus, e sorrir. Sorrir, ainda que ninguém o faça. Um grande dia não se faz por ter uma linda manhã, uma bela tarde e uma noite maravilhosa; um grande dia se faz quando em meio a um dia cansativo tens a capacidade de parar sozinha, ou em meio a pessoas desconhecidas e conseguir sentir um pouco de paz, em sorrir. Hoje, quando saio fim de tarde para andar de bike, parece tão simples, tão bobo, mas em 2 segundos que chego na esquina consigo ganhar o dia... Capivaras! Sim, capivaras. É um mundo melhor, onde todos parar para os animais atravessarem, é um mundo melhor em que todos se olham e soltam um sorriso ainda que tímido, mas é um sorriso... Um mundo melhor, onde há respeito e um quê de cumplicidade em perceber no outro que tudo pode ser simples, inclusive a felicidade.

sábado, 15 de junho de 2013

Sem título.

Into the wild. Na natureza selvagem. Penso na dualidade das palavras natureza e selvagem. Não há antítese, há de toda forma um complemento entre as duas razões de ser e em seus significados.
Perdido na natureza selvagem... Alexander Supertramp, em qual natureza selvagem estavas perdido? Fostes até o âmago da natureza-mãe para tentar te encotrar com a tua natureza, ou perder-se?
O quê exatamente te consumiu? O quê exatamente foi consumido por ti? Chegastes ao estado prático descrito por Rosseau, ou ele já estava em ti? Fostes buscar a selvageria para ficar realmente isolado, para não querer o bem coletivo ou deixastes em algum momento a distinção entre o bem e o mal?Quantas interrogações Supertramp, quantas chaves para abrir outras janelas. Sim janelas, das que analisamos, interrogamos e talvez um dia possamos evoluir e ir até a porta. Ou não.Evolui mais aquele que busca conhecer de antemão o interior de sua janela e depois a abre para o mundo. Se não me conheço, se não sou capaz de interpretar ou no minímo de questionar tudo que em mim permanece, ou simplesmente passa, não tem de haver a chance de jogar pela janela nada, nada...  Palavras não são jogadas, são escritas, são ditas, são entendidas, mesmo que sejam só palavras ao vento.Sociedade. Foi por ela que fostes até lá supertramp? É possível viver sem ela? E tudo que esteve à tua volta  no meio da natureza? De que/quem faziam parte?Há prazer em viver na sociedade, em (con)viver nela. Não tem é de haver a necessidade dependente e sufocante de
que só dela e por ela é quem advêm todas as coisas. Há muito mais de se conhecer nas estradas vazias de um pedaço da  natureza do que em uma roda de pessoas (i)morais.


Pra vida toda...


domingo, 2 de junho de 2013

Reflexos

...E lhe falava ela que o espelho tudo revela. Tu tens que te olhar todos os dias no espelho, ver quem tu és, descubra-te! Chorar, rir, brigar, dizer pra ti mesmo o q não te agrada na imagem refletida. Do espelho sim é que vão sair todas as respostas que estás procurando. Olhe, incansavelemente veja, observas e conheces um pouco mais de ti. Aí então poderás revelar-te ao outro. Como pode alguém que não conhece a si mesmo e nem mesmo aos seus defeitos querer julgar o outro? Ama-te primeiro. Agradecendo em cada olhar, cada observar por tudo que tens de bom, de normal a todos os olhos que te cercam. Mas oq importa em essência mesmo é como tu te enxergas. E com uma dose final de conselhos acrescenta ainda que não te julgues acima de nenhum outro e muito menos abaixo. Sejas tu! Da mãe da minha mãe, para mim, para ti...

sábado, 1 de junho de 2013

O segredo de Sofia.

Escondida, Sofia permanecia... Entre estrelas e o céu limpo lá estavam as perguntas de Sofia. E as respostas, em todos os lugares, entretanto eram como borboletas, que não simplesmente nascem como são mas passam por estágio de maturação. As respostas, para Sofia, assim deviam ser, todas deveriam amadurecer simultaneamente à mente metamórfica da pequena Sofi..
A mente da menina era assim, de menina. Inquieta, interrogativa, pulsante como um coração de um jovem..
Sofi sempre perguntava e ele sempre permanecia em silêncio, um silêncio que traz todas as respostas, não aquelas que estão em todos os lugares, mas sim as que permanecem eternamente lá. Sofi descobriu onde era e pra lá foi... (Co)respondida.

quinta-feira, 9 de maio de 2013

O braço, do abraço!

Nem sempre é disso que se necessita, ou sim!
Necessita-se de um abraço, aquele em que quatro braços se entrelaçam e corpos se juntam, mais, muito mais, aquele em que o dois corações batem no mesmo ritmo por um instante. Ou não! Podem sim estar em frequências diferentes. No entanto, aquele que está proposto ao abraço, o faz porque quer. Ou não! Um abraço roubado de um lado, para o necessitado do outro.
Tão forte, tão perto. Ou, tão longe, tão indiferente...
E de antíteses o pequeno texto finaliza, ou não!

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

O anão no televisor - Moacyr Scliar

Leia o conto na íntegra!
Li ontem mais um conto do meu autor favorito nessa categoria...
Hoje a postagem não é para enfatizar o conto em si, mas para relembrar daquelas imaginações nossas de infância.
Tu também imaginava que dentro dos televisores viviam anões? Que os atores na verdade eram todos anões?
Eu sim, e por vezes cheguei a olhar pelas frestinhas da TV pra ver se conseguia estabelecer algum tipo de comunicação com os pequenos.
Acredito que as crianças de hoje não possam mais imaginar dessa forma. Os anões teriam que ficar muito espremidos nesses televisores da nova geração, já imaginou, a tela fininha, não iria dar certo, sim?
Não me interrompa, quero imaginar!