sábado, 15 de junho de 2013

Sem título.

Into the wild. Na natureza selvagem. Penso na dualidade das palavras natureza e selvagem. Não há antítese, há de toda forma um complemento entre as duas razões de ser e em seus significados.
Perdido na natureza selvagem... Alexander Supertramp, em qual natureza selvagem estavas perdido? Fostes até o âmago da natureza-mãe para tentar te encotrar com a tua natureza, ou perder-se?
O quê exatamente te consumiu? O quê exatamente foi consumido por ti? Chegastes ao estado prático descrito por Rosseau, ou ele já estava em ti? Fostes buscar a selvageria para ficar realmente isolado, para não querer o bem coletivo ou deixastes em algum momento a distinção entre o bem e o mal?Quantas interrogações Supertramp, quantas chaves para abrir outras janelas. Sim janelas, das que analisamos, interrogamos e talvez um dia possamos evoluir e ir até a porta. Ou não.Evolui mais aquele que busca conhecer de antemão o interior de sua janela e depois a abre para o mundo. Se não me conheço, se não sou capaz de interpretar ou no minímo de questionar tudo que em mim permanece, ou simplesmente passa, não tem de haver a chance de jogar pela janela nada, nada...  Palavras não são jogadas, são escritas, são ditas, são entendidas, mesmo que sejam só palavras ao vento.Sociedade. Foi por ela que fostes até lá supertramp? É possível viver sem ela? E tudo que esteve à tua volta  no meio da natureza? De que/quem faziam parte?Há prazer em viver na sociedade, em (con)viver nela. Não tem é de haver a necessidade dependente e sufocante de
que só dela e por ela é quem advêm todas as coisas. Há muito mais de se conhecer nas estradas vazias de um pedaço da  natureza do que em uma roda de pessoas (i)morais.


Pra vida toda...


domingo, 2 de junho de 2013

Reflexos

...E lhe falava ela que o espelho tudo revela. Tu tens que te olhar todos os dias no espelho, ver quem tu és, descubra-te! Chorar, rir, brigar, dizer pra ti mesmo o q não te agrada na imagem refletida. Do espelho sim é que vão sair todas as respostas que estás procurando. Olhe, incansavelemente veja, observas e conheces um pouco mais de ti. Aí então poderás revelar-te ao outro. Como pode alguém que não conhece a si mesmo e nem mesmo aos seus defeitos querer julgar o outro? Ama-te primeiro. Agradecendo em cada olhar, cada observar por tudo que tens de bom, de normal a todos os olhos que te cercam. Mas oq importa em essência mesmo é como tu te enxergas. E com uma dose final de conselhos acrescenta ainda que não te julgues acima de nenhum outro e muito menos abaixo. Sejas tu! Da mãe da minha mãe, para mim, para ti...

sábado, 1 de junho de 2013

O segredo de Sofia.

Escondida, Sofia permanecia... Entre estrelas e o céu limpo lá estavam as perguntas de Sofia. E as respostas, em todos os lugares, entretanto eram como borboletas, que não simplesmente nascem como são mas passam por estágio de maturação. As respostas, para Sofia, assim deviam ser, todas deveriam amadurecer simultaneamente à mente metamórfica da pequena Sofi..
A mente da menina era assim, de menina. Inquieta, interrogativa, pulsante como um coração de um jovem..
Sofi sempre perguntava e ele sempre permanecia em silêncio, um silêncio que traz todas as respostas, não aquelas que estão em todos os lugares, mas sim as que permanecem eternamente lá. Sofi descobriu onde era e pra lá foi... (Co)respondida.